A premio Nobel de Medicina, Katalin Kariko, foi listada como informante da polícia húngara, na era comunista
Katalin Kariko, uma das ganhadoras do Prêmio Nobel de medicina deste ano, foi recrutada em 1978, mas ela diz que nunca apresentou um relatório para o temido Serviço de Segurança do Estado da Hungria. Katalin Kariko, cujo trabalho na tecnologia de mRNA foi fundamental para o desenvolvimento das vacinas COVID-19 da Pfizer e da Moderna, foi recrutada em 1978, quando a Hungria estava sob o regime comunista de János Kádár, apoiado pela União Soviética.
Karikodisse que foi chantageada pelo temido Serviço de Segurança do Estado da Hungria, que ameaçou revelar o papel de seu pai na revolução de 1956 contra o regime comunista, tornando sua carreira na pesquisa médica impossível.
Entre 1945 e o colapso do comunismo a partir de 1989, acredita-se que entre 160.000 e 200.000 húngaros tenham sido recrutados pelos serviços de segurança. Em 1977, um ano antes de Kariko ser recrutada, havia quase 7.000 agentes ativos. Mesmo 32 anos depois, o papel dos serviços de segurança do Estado continua controverso e controverso na Hungria.
Fonte: https://www.euronews.com/2021/05/24/covid-19-vaccine-scientist-katalin-kariko-was-listed-as-communist-era-police-informant
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